O engenheiro Ambiental da Ecovale acompanhado da Engenheira Ambiental da Prefeitura Municipal de Porto União receberam no Aterro Sanitário de Porto União – SC os alunos do 6º ano do Colégio Santos Anjos, que participaram da visita técnica que faz parte do projeto “Aprendendo na Prática”, organizado pelo Colégio.
Na visita, os alunos puderam verificar como ocorre a operação de um Aterro Sanitário, conhecendo um pouco mais sobre os controles ambientais e vendo na prática os ensinamentos obtidos em sala de aula.
Ficamos muito felizes em poder colaborar com a educação ambiental dos alunos e em recebê-los no Aterro Sanitário, pois sabemos da grande importância em se preocupar com o futuro e incentivar a conscientização das crianças e jovens.
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Ecovale realiza ampliação no Aterro Sanitário de União da Vitória
Na semana passada, a Ecovale realizou o serviço de ampliação da vala para depósito de resíduos domésticos, no Aterro Sanitário de União da Vitória. Confira as fotos:
Falta de separação antecipa fim dos aterros sanitários
De toda a produção de lixo nas Cidades Irmãs, apenas pequena parte é reciclada. Maioria dos resíduos poderia ter destino diferente.
É uma montanha de lixo. Uma montanha que cheira mal e que está cercada por materiais passíveis de um final feliz e bem menos sujo. Os números confirmam o despreparo do que é feito em casa: União da Vitória recicla apenas 2% do que é coletado. De toda a produção que vai para o aterro, pelo menos 200 toneladas por mês poderiam ser recicladas. Por lá, além de ocuparem o espaço do popular “rejeito”, confundem-se e perdem-se no tempo.
Os efeitos da falta de separação afetam, inclusive, os cofres públicos. De acordo com o coordenador do projeto Ecocidade, a nova vala inaugurada no município em outubro custou R$ 190 mil. “Para uma vida útil de apenas seis meses”, aponta Sidnei Cieslak. “Se tirássemos essa quantidade que poderia ser reciclada, a vida útil seria maior e os gastos bem menores”, completa.
Em Porto União, a situação não é diferente. O aterro, inaugurado em 2003 na comunidade do Legru, está em sua quarta ampliação. O local recebe todo mês 570 toneladas. Uma breve visita ao endereço causa espanto: mochilas, brinquedos, colchões e uma infinidade de potes e garrafas plásticas, amontoam-se entre as sacolinhas. O volume, menor que União da Vitória, onde a produção chega às 820 toneladas mensais, é fruto da coleta seletiva. No município, o sistema é mantido pela Ecovale e cobre todos os bairros. Mesmo assim, por descuido ou desconhecimento, boa parte do lixo que poderia ser reciclado ainda vai parar no aterro. “Hoje é assim: no chão é lixo que pode ser reciclado e no alto é orgânico”, lembra a assistente administrativa da Ecovale, Giovania Letícia de Lara, referindo-se ao modelo sugerido aos moradores como incentivo à separação.
O acúmulo de lixo, que compromete à vida útil dos aterros e causa um enorme desconforto ao meio ambiente – alguns materiais demoram séculos para entrar em decomposição – custam caro e inquietam ambientalistas. Pela legislação, até o próximo ano os lixões precisam ser transformados em aterros sanitários. “Em virtude disso, tem que aumentar o prazo de vida útil dos aterros e isso só vai acontecer quando as pessoas separarem o que realmente pode ser reutilizado”, avalia o estudante do curso de Meio Ambiente do Colégio Túlio de França, Osni Schroh. “Fazendo isso, vamos manter o aterro só para aquilo que não tem solução”, defende. Ao mesmo tempo em que a preocupação pela falta de separação cresce, a produção em massa segue linhas desordenadas. Em média, o brasileiro produz até 1,5 quilo por dia.
O destino correto do lixo mobiliza outras frentes. Nas Cidades Irmãs, as cooperativas de catadores começam a trilhar novos caminhos. Em União da Vitória o segmento está na fase preparatória, mas já apresenta uma cooperativa legalizada e com endereço. Ela reúne os trabalhadores no antigo Terminal de Calcário, no Bairro São Sebastião. Por estar em São Cristóvão, as ações de mobilização ocorrem especialmente ali. “Nós vamos lançar o projeto da coleta seletiva a partir de fevereiro do ano que vem e, em janeiro, haverá reuniões para discutir o tema”, lembra Cieslak. A proposta segue em quatro eixos. “Fomentação da cooperativa, criação do centro de triagem, coleta seletiva e educação ambiental”, lembra o coordenador.
Comportamento
A Ecolave, que explora o serviço de coleta do lixo desde 1999 nas Cidades Irmãs, esbarra nas atitudes de alguns moradores. É o caso, por exemplo, de quem abusa dos horários de coleta. Normalmente, o caminhão de coleta passa à noite nas regiões mais centrais. “Antes das 7 horas da manhã passamos de novo, para dar uma ultima olhada, mas pouco tempo depois já tem lixo sendo colocado nas lixeiras”, comenta Giovania.
Além do aspecto visual prejudicado, o lixo na lixeira, o dia todo, é sinônimo de mau cheiro e de destino incerto: catadores informais podem abrir as sacolas ou, em outros casos, elas são rasgadas por animais. O comportamento é comum, inclusive, no centro. “Tem gente que joga restos de comida nestas lixeiras, mas a obrigação dos nossos funcionários é de recolher outro tipo de lixo. Eles recolhem papeis do chão, folhas”, lembra. Em casos mais singulares há até furto dos sacos plásticos, o que limita a ação de limpeza dos trabalhadores.
Lixo hospitalar
Segundo a Ecovale, quando o serviço de coleta do lixo hospitalar era mantido pela prefeitura – e, portanto, ela pagava a despesa – cerca de 300 nomes, entre eles clínicas, hospitais, farmácias e consultórios, apareciam na lista para atendimento. O modelo mudou e hoje o pagamento é particular. “Nossa lista ficou bem menor. O número é menos da metade”, aponta a assistente.
A empresa não tem como checar o destino clandestino, mas aposta que ele existe. Parte do lixo contaminado pode estar indo para os aterros, de maneira clandestina, ou, em ações ousadas, sendo misturado ao lixo das entidades que pagam pelo serviço.
Por Mariana Honesko
Fonte: Portal Vvale
Formandos da turma de Agentes Comunitários de Saúde visitam o Aterro Sanitário de União da Vitória
Nova Célula de Resíduos em Porto União
Esta semana foram iniciados os trabalhos de construção da nova célula de resíduos do Aterro Sanitário de Porto União.
Com o esgotamento da capacidade de armazenamento da antiga célula se aproximando, a construção de um novo espaço para alocação de resíduos se fez necessária. A construção tem prazo para ser finalizada em de cerca de 60 dias.
Você sabe qual a diferença entre aterro sanitário e lixão?
Muitas pessoas se confundem entre essas duas formas de deposição de resíduos, por isso, é interessante pontuar que existem grandes diferenças entre lixão e aterro sanitário.
O lixão é um espaço destinado para receber os resíduos produzidos pela população, sem qualquer tipo de planejamento estrutural, ambiental ou tratamento para o líquido liberado por estes resíduos, o chorume, que atinge seriamente o meio ambiente contaminando o solo e a água. Além disso, os resíduos sólidos ficam expostos ao ar livre, propiciando a proliferação de animais transmissores de doenças. Para que esse sério problema seja solucionado, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) prevê a extinção dos lixões em funcionamento no Brasil até 2014.
O aterro sanitário é estruturado de forma diferente, servindo também como depósito de resíduos, porém, a estrutura é adequada. Nestes locais são construídas as chamadas ‘células’, onde o solo é impermeabilizado por uma base de argila e uma camada de lona plástica de grande espessura, impedindo o vazamento do chorume para o meio ambiente, e os resíduos sólidos são recobertos com terra periodicamente a fim de evitar maiores problemas.
Diferente de muitos municípios brasileiros que ainda têm seus resíduos depositados em lixões, as cidades de União da Vitória e Porto União contam com Aterros Sanitários estruturados e periodicamente supervisionados. Hoje a ECOVALE possui todas as licenças que preveem a destinação correta dos resíduos produzidos pela população, garantindo assim os cuidados com o meio ambiente e visando o bem-estar da comunidade.
Nova célula no aterro sanitário de União da Vitória já está em operação
A nova célula construída no aterro sanitário de União da Vitória já está em operação com a capacidade prevista de suportar aproximadamente 9.000 m³ de resíduos da cidade de União da Vitória.
Baseado na produção de resíduos diária do município, estima-se que a vida útil da célula seja de 6 meses. O projeto foi realizado pela empresa ECOVALE com supervisão da Engenheira Ambiental da prefeitura. Confira as fotos:
Visita ao aterro de União da Vitória
Nesta quarta-feira (21/08) cerca de 35 alunos do 2º e 3º ano primários da Escola Rural Professor Waldomiro Antônio de Souza, do distrito de São Domingos – União da Vitória – realizaram uma visita técnica ao Aterro Sanitário do município.
A visita faz parte de um estudo de pesquisa dos alunos, organizado pelos professores e com vistas à participação em um concurso educacional
Os alunos conheceram todo o processo de montagem e operação do aterro sanitário, os caminhos pelos quais os resíduos passam até chegar ao aterro, tiraram dúvidas quanto à separação dos lixos orgânico e reciclável e se mostraram interessados em levar as informações adquiridas na visita para o local onde moram.
A ECOVALE tem consciência de que é por meio das crianças que conseguiremos alcançar um nível de educação ambiental cada vez maior, por isso devemos ensiná-los, desde muito cedo, quais as maneiras corretas de se tratar o “lixo”, para que estas ações se tornem prática rotineira, habitual, e assim os ensinamentos sejam passados adiante naturalmente.