Colaboradores da Ecovale participam de curso da CIPA

palestra-cipa-2015-2016-ecovaleNos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2015 nossa equipe participou do curso da CIPA, Gestão 2015/2016. O curso foi ministrado pelo técnico em segurança Fabio Rodrigo da Luz, gerente de operações da unidade metropolitana litoral da AMBIENTEC de Curitiba – PR. O conteúdo programático, elaborado conforme a NR-5, item 5.33, foi:
 
a) Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo;
b) Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho
c) Noções sobre acidente e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empresa;
d) Noções sobre a síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de prevenção;
e) Noções sobre as legislações trabalhistas e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho;
f) Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
g) Primeiros Socorros;
h) Levantamento para elaboração de Mapas de Risco;
i) Rotinas de trabalho e Reunião da CIPA;
j) Organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.
 
Regularmente a Ecovale trabalha na otimização de segurança da empresa e colaboradores. Agradecemos a participação de todos!
 

IAP, Prefeitura e Ecovale discutem destinação de resíduos

 

Foto: divulgação

Foto: divulgação


 

No início do mês o prefeito Pedro Ivo Ilkiv e o vice, Jair Brugnago, tiveram agenda, no gabinete da prefeitura, com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para trabalhar solução efetiva sobre destino correto de resíduos sólidos, conforme estabelece a legislação vigente. Participaram da reunião representantes das secretarias de Obras, Administração, Planejamento, Departamento Jurídico e empresa Ecovale.
 
O IAP e a prefeitura discutem, há cerca de 60 dias, solução definitiva quanto à coleta de lixo e resíduos sólidos. O evento desta sexta-feira formalizou que a administração municipal, atendendo à legislação sobre o assunto que prevê responsabilidade de destino do lixo, abdica de recolher qualquer tipo de resíduos sólidos (galhos, entulhos e demais materiais) cabendo somente a empresa Ecovale recolher e destinar esses materiais corretamente. Ainda, a prefeitura não tem responsabilidade sobre a geração e não detém espaço para esse destino. Tudo isso está sendo feito em atendimento às Leis Ambientais.

 

Campanha Outubro Rosa 2013

 
ECOVALE OUTUBRO ROSA 2013
 

Neste mês de Outubro a ECOVALE também juntou suas vozes ao coro da campanha Outubro Rosa, e uma frase ganhou destaque dentro da empresa durante este período:

 

“Não apenas uma mudança de cor, mas uma mudança de atitude.”

 

Novas Caçambas para Entulho e Resíduos Especiais

 

Cumprindo com o compromisso de investir para melhor atender a população, a ECOVALE recebeu na tarde de ontem (16/10) o segundo lote de novas caçambas estacionárias para resíduos.

 

São dez unidades com capacidade para até 3m³ de entulhos de construção civil ou resíduos vegetais, e mais quatro unidades com capacidade de armazenamento para 5m³ com tampa, para uso em indústrias e estabelecimentos que produzam resíduos especiais Classe I (perigosos) ou Classe IIA (não inertes).

A aquisição de caçambas de menor capacidade visa atender principalmente aos pequenos geradores de resíduos, que muitas vezes acabavam desembolsando o valor de aluguel de uma caçamba comum (5m³) para deposição de pequenas quantidades de material.

 

Esperamos assim estimular a conscientização da população para que não depositem entulhos de construção e demolição ou resíduos de poda e jardinagem nas vias públicas, em conformidade com a nova política de limpeza pública dos municípios de União da Vitória e Porto União.

 

Nova Célula de Resíduos em Porto União

 

Esta semana foram iniciados os trabalhos de construção da nova célula de resíduos do Aterro Sanitário de Porto União.

 

Com o esgotamento da capacidade de armazenamento da antiga célula se aproximando, a construção de um novo espaço para alocação de resíduos se fez necessária. A construção tem prazo para ser finalizada em de cerca de 60 dias.

Dia da Árvore

 

Neste sábado 05/10 foi realizado na Praça Alvir Riesemberg em União da Vitória, um evento em comemoração ao dia da árvore (21/09).

 

Na ocasião estiveram presentes empresas e instituições que realizaram doação de mudas e sementes de árvores nativas, coleta de óleo de cozinha usado, materiais recicláveis e lixo eletrônico, este último por conta da ECOVALE.

 

O evento atraiu grande público, em parte devido ao dia ensolarado e agradável que se ergueu no sábado, o que fez com que houvesse grande arrecadação de materiais e esgotamento de quase todas as mudas e sementes para doação.

Entrega de Material Eletrônico para Reciclagem

 

Seguindo a política de responsabilidade ambiental, no dia 02 de outubro a ECOVALE realizou a entrega de material eletrônico para reciclagem.

Depois de realizada a separação prévia de grande quantidade de materiais recicláveis comuns (plástico, metal, vidro) presentes nos equipamentos eletrônicos inservíveis, cerca de 2.600 kg de placas e circuitos eletrônicos foram levados até a Hamaya do Brasil, multinacional especializada na comercialização de produtos recicláveis e reusáveis especiais, localizada na cidade de Fazenda Rio Grande-PR.

Preocupação com o Meio Ambiente

Cumprindo com o compromisso de preocupação com o meio ambiente e responsabilidade pela correta destinação de seus resíduos, a ECOVALE e a DE LIMA fizeram a entrega de 31 pneus inservíveis (irrecuperáveis) utilizados na frota das empresas.

Os pneus foram levados até uma empresa especializada no processamento e reciclagem de artefatos de borracha, localizada na cidade de Araucária-PR para que tenham a destinação ambientalmente adequada.

A Invisibilidade dos coletores de Lixo

 

Por Fernanda de Freitas e Poliana Gomes

 

 

Quando colocamos na rua o lixo de nossas casas, deixamos com ele a nossa responsabilidade pelo próprio. Sentimos que nosso papel termina ali. Deixando o lixo na rua nos livramos de tudo que não nos serve mais, voltando ao nosso lar com a consciência tão leve quanto nossas lixeiras. Nosso lixo acaba quando damos o último nó na sacolinha, colocando-a fora da nossa casa, longe dos nossos olhos. Pois bem: é aí que o serviço dos “invisíveis” acabou de começar.

 

Entre o nosso grande papel de colocar os resíduos na lixeira da rua e o seu posterior desaparecimento, entra em cena o coletor. Com a invisibilidade de um mito, destina nosso resíduo e tira de cena os “não desejados” – o desnecessário – de cada residência. Tal visão sobre esse profissional, ao que parece, se baseia unicamente na imagem deste a partir de opinião pessoal, e do que é tido como consenso socialmente: lixeiro.

 

Pois bem, não temos lixeiros. “Lixeiro é quem produz lixo, o coletor está limpando”.[1] A atividade profissional, invisível, faz falta somente quando nosso lixo não sumiu “por mágica” da nossa porta. É incrível que sintamos falta daquilo que no dia-a-dia não reconhecemos. Ainda em relação a estes profissionais, mesmo quando os vemos, não os enxergamos de forma real, exatamente como pessoas comuns cumprindo sua jornada de trabalho. No entanto, podemos dizer que o único aspecto que distancia os coletores de nós, lixeiros – já que, nós sim, produzimos lixo – é que estes sabem o que fazer com o lixo. Reflito se nos distanciamos tanto deste profissional por ele trabalhar com o que, de forma geral, “eu não quero mais”, mas que para ele é matéria-prima do seu serviço.

 

O que significa para você ser um coletor? Transitamos a extremos, associando sua imagem ou ao sofrimento, ou ao heroísmo por trabalho tão pesado, e principalmente, como cumprindo do castigo de quem não estudou. É comum ouvirmos até mesmo nas escolas – local onde o preconceito não deveria estar matriculado – que “até para ser coletor de lixo precisa de estudo”, sendo semeada ainda mais essa discriminação ao associar este emprego como o nível mais baixo em uma escala de merecimentos. Num mundo em que não se quer mais tanta coisa e, quase tudo está a ponto de “não servir mais”, realmente, isso requer muito além de estudo, graduação, horas de leitura e certificados, coletores ensinam todo dia, mais uma vez invisíveis, um pouco de cidadania.

 

Com toda certeza: o coletor trabalha sob chuva, sob sol, e agora até podemos dizer que sob neve. Mas eu diria ainda que sob preconceitos e sob invisibilidade, suas condições adversas vão muito além das condições climáticas.

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[1] Resposta fornecida por um colaborador da Ecovale Tratamento de Resíduos Urbanos à pergunta “O que significa para você ser um coletor” em entrevista realizada para a Caracterização Psicossocial da Organização, do Estágio em Psicologia Organizacional e do Trabalho, desenvolvido pelas acadêmicas de Psicologia da Universidade do Contestado sob orientação da Profª Ms. Daniele Jasniewski.