O que fazer com os entulhos de construção e resíduos de jardinagem?

cacambas-entulhos-jardinagem-ecovaleAntes de começar uma construção ou reforma na sua casa ou a poda do seu jardim você deve se perguntar para onde irá todo o material que sobra dessas atividades. É de responsabilidade do gerador desse tipo de resíduo descartar corretamente o lixo produzido, o qual o destino não deve ser as vias públicas. De acordo com a nova política de limpeza pública e código de postura de União da Vitória e Porto União é proibido o depósito desses materiais em calçadas ou ruas, pois são prejudiciais ao meio ambiente, atrapalham os transeuntes e deixam a cidade suja.
 
Visando oferecer um serviço de qualidade e garantir a limpeza das Cidades Gêmeas, a Ecovale faz a locação de caçambas estacionárias, atividade direcionada para as cidades de União da Vitória – PR e Porto União – SC, exclusivamente para a coleta de entulhos da construção civil (tijolos, telhas, argamassa concreto e outros), e de vegetais (galhos, grama cortada, folhagens, podas de árvores, entre outros).
 
A Ecovale dispõe hoje de dois tamanhos de caçamba, um para pequenos geradores, com capacidade para 3m³ e outra para grande geradores, com capacidade para 5m³ de resíduos. Esses dois tamanhos foram adotados para atender os dois tipos de clientes.
 
O custo da caçamba é determinado de acordo com o tamanho e tipo de lixo depositado, conforme a tabela abaixo:
 

Caçambas 3 m³ 5 m³
ENTULHO DE JARDINAGEM
(grama/poda de árvore/flores/folhas)
R$ 50,00 R$ 70,00*
ENTULHO LIMPO (construção)
(cerâmica/ferro/concreto/madeira/tijolo/ telha/pedra)
R$ 75,00 R$ 95,00
ENTULHO SUJO
(plástico/lata/isopor/eternite/entulho/jardinagem/móveis(sofá))
R$ 100,00 R$ 130,00
MÃO DE OBRA(carregamento da caçamba) R$ 70,00

 
*Valor referente ao carregamento de uma caçamba.
 
Lembre-se sempre de agendar o serviço com antecedência e nunca deposite o material em vias públicas, colabore com a sociedade e meio ambiente, faça sua parte. Confira como funciona e faça agora o agendendamento da sua caçamba.

Ecovale participará do “Dia do Descarte” em União da Vitória

dia-do-descarte-uniao-da-vitoria-ecovaleA Ecovale irá apoiar e participar do Dia do Descarte, realizado pela Prefeitura de União da Vitória. O evento que irá acontecer no dia 07 de junho, no Aeroporto da cidade, terá como objetivo comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente. Na ocasião, as pessoas levarão gratuitamente até o local materiais que já não possuem mais utilidade, mas que podem ser úteis para outras pessoas.
 
Exemplos de materiais que podem ser levados: sofá, cama, colchão, armário, guarda-roupa, eletrodoméstico, computadores e móveis em geral. A ideia central do movimento é fazer uma reciclagem inteligente desses materiais, sem nenhum tipo de custo para quem participa. Exemplo: eu levo um colchão que não me interessa mais, outra pessoa que acha útil, pega o colchão para ela, sem precisar pagar nada.
 
A participação da empresa será muito importante, pois irá disponibilizar um veículo para fazer a entrega das mercadorias que forem adquiridas, levando até a residência da pessoa que pegou. Além disso, estaremos também no evento fazendo o recolhimento de lâmpadas, pilhas e baterias, material reciclável e lixo eletrônico, tudo sem custo. Nossa equipe estará também entregando panfletos e à disposição para dúvidas ou informações solicitadas pela população.
 
Participe você também do Dia do Descarte e colabore com o meio ambiente e também com a sociedade!

Funcionários da Ecovale recebem Moção Honrosa em homenagem ao dia do Gari

dia-do-gari-ecovale-camara-vereadores-uniao-da-vitoria-5Aconteceu no dia 13/05, na Câmara de Vereadores de União da Vitória, um evento em comemoração e homenagem ao Dia do Gari, o qual é comemorado dia 16 de Maio. Na ocasião, os vereadores fizeram uma homenagem aos colaboradores da Ecovale com uma Moção Honrosa, parabenizando a todos os profissionais pelo trabalho que realizam e exaltando a importância de sua contribuição para o bem estar da população.
 
Abaixo, um trecho retirado do documento da Moção Honrosa:
 
Dia do Gari: A data foi instituída por uma Lei em 31 de outubro de 1962. A profissão de gari surgiu no tempo do Império, no Rio de Janeiro, quando um empresário chamado Pedro Aleixo Gary foi contratado para organizar o serviço de limpeza das ruas e praias da cidade. Os empregados dele, responsáveis pela coleta e remoção do lixo, ficaram conhecidos como “garis”. Gary trabalhou pouco mais que uma década nessa atividade, mas seu legado está presente até os dias de hoje.
 
Educação Ambiental: Podemos fazer a nossa parte, jogando sempre o lixo no lixo, jamais jogando lixo nas ruas, em qualquer lugar público. Além de estarmos contribuindo com o trabalho dos garis nós também estaremos preservando os lugares que nós mesmos utilizamos. O que mais podemos fazer para auxiliar os garis e contribuir para uma cidade melhor? Separar lixo em casa, no escritório, na empresa, na escola, papéis, vidros, metais, plásticos, cada qual no seu saco de lixo. Essa é a coleta seletiva. Além de facilitar o trabalho dos garis ajuda a preservar o meio ambiente. Acima de tudo, não jogue papéis, garrafas, latinhas, sacolas plásticas ou qualquer tipo de lixo nas ruas, calçadas, praças e parques. Vamos ajudar manter a cidade mais limpa e organizada, vamos ajudar os garis que realizam um trabalho essencial e importante para todos nós.”
 
Todos os colaboradores da limpeza da Ecovale receberão um diploma de reconhecimento pelo trabalho que desenvolvem. Nós da Ecovale estamos em festa pela comemoração deste dia, pois acreditamos e valorizamos a dedicação destes profissionais que nos proporcionam uma cidade mais limpa e ainda mais bela!
 
Parabéns a todos os profissionais que desempenham essa atividade e em especial para toda a equipe de limpeza da Ecovale!
 

Por que as pilhas e baterias não podem ser descartadas no lixo comum?

nao-descarte-pilhas-e-baterias-no-lixo-comumAs pilhas e baterias possuem em sua composição metais pesados como: cádmio, chumbo, mercúrio, manganês, cobre, níquel, cromo e zinco, substâncias oferecem riscos para a saúde.
 
Enquanto em uso, as pilhas e baterias são nocivas, porém quando descartadas no lixo comum, as cápsulas que as envolvem passam por um processo de deformação, pois entram em contato com o resto do lixo, sendo assim, o líquido de seu interior começa a vazar. Por ser um lixo não biodegradável ele contamina o solo, consequentemente os rios, lagos, mar e também a agricultura, causando danos irreparáveis na natureza e prejudicando nossa saúde.
 
O descarte de qualquer produto nocivo ao meio ambiente é considerado crime ambiental (Lei nº 9605 de 12-02-1998). Portando, o ideal é que cada um faça sua parte e passe a diante a ideia de reciclagem desse tipo de material. É fundamental que nos sensibilizemos e também as pessoas que estão ao nosso redor para que o descarte seja feito corretamente.
 
Atualmente a Ecovale recebe esse tipo de material garantindo a destinação ambientalmente correta aos resíduos e contando com uma certificação desse destino final apropriado. Os resíduos podem ser entregues na sede da Ecovale.
 
Valorize a natureza e a saúde das pessoas NÃO descarte pilhas e baterias no lixo comum!
 

Ecovale participa da 3ª Edição do Projeto Rio Limpo

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O evento, que está em sua 3ª edição, ocorreu no dia 26 de abril, no Clube Náutico Hobi, liderado e organizado pelo Curso de Engenharia Ambiental do Centro Universitário da Cidade de União da Vitória (UNIUV) e tem como objetivo fazer uma limpeza no Rio Iguaçu e principalmente conscientizar a população da importância da preservação. No local do evento foram realizadas várias atividades destinadas às crianças e adultos.
 
No total, foram recolhidos do Rio Iguaçu cerca de 1,6 toneladas de lixo. Grande parte do material recolhido no Projeto foi entregue à Ecovale para que o destino final ambientalmente correto fosse dado aos resíduos. A Ecovale participou também fazendo o recolhimento gratuito de lâmpadas, pilhas, baterias e lixo eletrônico. No total foram recolhidos:
 
– 1027 lâmpadas;
– 50 kg de pilhas e bateria;
– Vários equipamentos eletrônicos usados (e-lixo).
 
A Ecovale parabeniza todos os organizadores e pessoas que ajudaram no projeto. Agradecemos e valorizamos também as pessoas que levaram suas lâmpadas, pilhas, baterias e lixo eletrônico para que a Ecovale dê a destinação correta desses resíduos, e esperamos que cada vez mais a população tenha consciência de que esse material não deve ser descartado junto com o lixo comum e muito menos na natureza. Vale lembrar que todos esses resíduos são recebidos pela Ecovale de segunda a sábado, na sede da empresa.
 

Você sabe o que é plástico biodegradável e qual sua vantagem para o meio ambiente?

o-que-e-plastico-biodegradavel-e-sua-vantagemTodos os materiais plásticos são degradáveis, embora o mecanismo de degradação possa variar. O plástico biodegradável é derivado de produtos vegetais e animais, tais como celulose, amido, etc. Esse tipo de material substitui as resinas de fontes não renováveis, como o petróleo. Além disso, outra vantagem desse tipo de plástico é sua decomposição, que acontece muito mais rápida do que a do plástico normal quando entra em contato com o solo, ar, umidade e luz solar. Para que um plástico seja considerado biodegradável, ele precisa se degradar dentro de um período de tempo que não pode exceder a 180 dias, de acordo com as normas internacionais.
 
O que significa biodegradabilidade?
 
O processo de biodegradação ocorre sob certas condições quando microorganismos do meio-ambiente fragmentam materiais e os utilizam como fonte de alimento. Este processo pode acontecer em diferentes meio-ambientes como, por exemplo, solo, áreas de compostagem, estação de tratamento de águas, ambiente marinho, etc. Este processo converte carbono em energia para a manutenção da vida.
 
A biodegradação passa por duas etapas:
1) Longas cadeias poliméricas são quebradas na ligação carbono-carbono. Dependendo do polímero, este processo pode ser desencadeado através do calor, umidade, enzimas microbiológicas ou certas condições do meio ambiente. Este processo é chamado de degradação, e é possível observá-lo porque o plástico torna-se pouco resistente e consequentemente facilmente fragmentado.
 
2) As curtas cadeias de carbono passam através da membrana celular dos microorganismos e são usadas como uma fonte de alimento. Isto é a biodegradação, ou seja, as cadeias de carbono são usadas como fonte de alimento e são convertidas em água, biomassa, dióxido de carbono ou metano (dependendo se as condições do processo ocorrem em condições aeróbicas ou anaeróbicas).
 
Prefira alternativas sustentáveis que colaboram com o planeta! Fazer a reciclagem correta dos materiais já ajuda muito, assim, independente da composição o material, ele será destinado para o lugar correto 😉
 
Fonte: Setor Reciclagem

A mágica dos homens invisíveis

Coletores de lixo passam quase sem serem notados mas, sem eles, cidade respiraria sujeira.

 

Colegas de profissão, os “vassourinhas” esperam mais colaboração da comunidade

Colegas de profissão, os “vassourinhas” esperam mais colaboração da comunidade

De repente, como em um passe de mágica, a sacolinha de lixo colocada na rua na noite anterior sumiu. “O trabalho deles é invisível. Ninguém enxerga”, sorri a sócia-admistradora da Ecovale, empresa que explora a coleta de lixo nas Cidades Irmãs, Scheila Antunes de Lima. Talvez não chega a ser tanto mas a realidade é que poucos, bem poucos, prestam atenção no trabalho feito pelos coletores de lixo. Há quem ignore, inclusive, o próprio profissional. Boa parte de suas ações só são percebidas quando não ocorrem. Pior: basta um dia sem o trabalho deles para que a cidade se transforme em um corredor de lixo. Recentemente, a greve dos coletores no Rio de Janeiro deu uma mostra do quão importante estes trabalhadores são para a saúde de qualquer lugar.

 

900 quilômetros varridos

 

garis-ecovale-varricao-uniao-da-vitoriaEm pequenos grupos, os coletores da Ecovale vão se organizando e trabalhando como formiguinhas. O efeito é grande. “Por mês, eles varrem 900 quilômetros de rua”, revela Scheila. Na empresa, os “vassourinhas” compõem uma equipe de 12 trabalhadores. Eles se revezam em jornadas. “Um grupo começa as 7 e interrompe às 16 horas o serviço. O outro, trabalha das 18 à meia-noite, uma hora da manhã”, explica a sócia.

 

Com a vassoura na mão e uma garrafa de água para um eventual alívio do calor, eles cuidam da limpeza de ruas e praças. O serviço ocorre apenas em União da Vitória, já que Porto União mantém por conta a varrição de seus locais públicos. Às onze horas de quinta-feira os colegas Vilmar Santos da Silva, Camilo Godoy e Antônio Valdir Misda, paravam para o almoço depois de uma manhã toda no anel central. “Não é um trabalho difícil, mas 70% das pessoas jogam lixo no chão”, conta o mais velho do trio, Godoy, de 52 anos e há quase dois anos na Ecovale. É dele também a sorte grande. Godoy foi o único que encontrou algo valioso nas cestas públicas de lixo. “Um anel folheado”, lembra. Misda e Silva não tiveram a mesma sorte mas ambos concordam que o respeito pelo trabalho que fazem está longe do ideal. “Tem quem respeita, tem quem não”, diz, sorrindo, Misda, de 48 anos.

 

Scheila Antunes de Lima

Scheila Antunes de Lima

Cada varredor tem seu próprio roteiro de trabalho. A redução da carga de trabalho ocorre apenas no final de semana e feriados, quando os plantões são de quatro horas. “Se eles deixam de passar um único dia, o trabalho dobra”, indica Sheila. O que os vassourinhas fazem nas ruas replica-se nos caminhões. Para a gestão da frota e o recolhimento de, em média, 820 toneladas mensais, outros 16 coletores percorrem todas as ruas de União da Vitória. Outros sete motoristas reforçam o time. Nos bairros e estradas rurais, outros 40 homens trabalham na roçada e capinagem de ruas. O trabalho, diferente do perfil dos coletores, é feito por homens mais velhos, geralmente acima dos 40 anos.

 

Na contramão de quem tapa os olhos diante dos coletores, há quem enxerga bem e abre os braços à receptividade. “Tem pessoas que na época de Natal, por exemplo, já separam cestas para dar aos coletores”, conta Sheila. Faça chuva, sol e mais recentemente, neve, lá estão eles.

 

Afinal, quem é lixeiro?

 

A resposta que deixou boquiabertos os diretores da Ecovale nasceu em uma reunião de trabalho e foi de um catador. “Lixeiro é quem gera lixo. Nós somos profissionais da coleta”, reproduziu Sheila.

 

Preço da reciclagem cai

 

A Ecovale já está praticando os novos preços da reciclagem das lâmpadas fluorescentes. A proposta prevê o aumento do número de unidades recicladas e, em consequência, de menos lixo no aterro sanitário ou em endereços clandestinos. Para reciclar, basta levar as lâmpadas até a Ecovale. Pelas pequenas, a taxa é de R$ 0,30. Para as maiores, R$ 0,50. Há pouco tempo, cada unidade custava em média, R$ 2 para ter destinação correta.

 

A Ecovale recebe também pilhas, baterias e lixo eletrônico, este, inclusive, sem qualquer custo. A política da logística reversa, que obriga as empresas que vendem a recolher as lâmpadas usadas, também pode ser exigida pelos consumidores. Nem sempre, contudo, a prática vai ocorrer. Nas Cidades Irmãs, o costume é pouco convencional, mas legal.

 

Fonte: Portal Vvale 

Fotos: Mariana Honesko

Confira readequação de preços no descarte de lâmpadas

 

Descarte correto de lâmpadas

A preocupação da Ecovale é, antes de tudo, com o meio ambiente e em proporcionar soluções adequadas para o descarte de materiais e resíduos urbanos, pensando nisso, através de um projeto da empresa foi possível reduzir o custo para o descarte de lâmpadas, o que antes custava R$ 3,00 a unidade, a partir de agora passará a custar R$ 0,30 a lâmpada pequena e R$ 0,50 a grande, visando incentivar o descarte correto dos resíduos por parte da população.

 

As lâmpadas fluorescentes, apesar de mais econômicas e vantajosas para o bolso do consumidor, possuem grande quantidade de componentes químicos que apresentam riscos, por isso, realizar o descarte correto deste material é tão importante. O problema desta lâmpada é que ela contém mercúrio, um metal pesado e tóxico, elemento que ao entrar em contato com a água, por exemplo, a tornará imprópria para consumo.

 

Para realizar o descarte de suas lâmpadas de maneira correta, entregue os resíduos na sede da Ecovale. A partir daí, realizaremos todo o processo de descarte correto seguindo as mais rigorosas leis ambientais.
Com apenas uma moeda você contribui com o meio ambiente e com a saúde das pessoas. , evitando a contaminação!

Construção de depósito ilegal é rápida, mas custa

Destino irregular contamina e vai na contramão das propostas municipais. Plano Diretor, Política Nacional e empresas organizam o modelo
 
entulhos-uniao-da-vitoria-ecovaleBasta um simples tijolo para que logo uma montanha de lixo nasça na esquina, no terreno baldio ou até em uma vaga no trânsito. O aparecimento de aterros clandestinos ou de simples depósitos de resíduos ao ar livre não são raros, mas podem estar com os dias contados. O ponto final da história deve ser fruto de uma ação conjunta. Fiscalização, consciência ambiental e mecanismos de destino correto podem caminhar juntos.
 
Em União da Vitória e Porto União, a Ecovale, empresa que explora a coleta orgânica e seletiva há mais de 15 anos nas cidades, propõe um novo capítulo. Pivô de muita discussão, o destino dos resíduos da construção civil e da limpeza de jardins, já é diferente. Conforme a direção, isso é reflexo da exigência do Código de Posturas, que prevê punição para quem polui a cidade, e da Política Nacional dos Resíduos Sólidos. A preocupação com o meio ambiente também chegou ao governo Federal e é de cima para baixo que a cobrança ocorre.
 
cacamba-entulhos-uniao-da-vitoria-ecovaleNa verdade, o ano de 2014 deve encerrar vários ciclos, inclusive a apresentação por parte dos municípios de seus próprios planos. Do contrário, as cidades podem ter parte dos recursos governamentais cortados. “Nas nossas cidades, não havia um local adequado para dar destino ao resto da construção civil e do lixo de jardim, dos galhos. Boa parte ira para o rio, para o aterro, para um monte de lugares errados”, aponta a sócia-admistradora da Ecovale, Scheila Antunes de Lima. Mas, há cerca de três anos, a partir de uma postura mais firme do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), a Ecovale projetou a escolha de uma área licenciada. A ideia saiu do papel e na prática, o aterro industrial classe II – para grandes geradores – já funciona. “Estamos armazenando o material e em 12 meses, devemos estar com a usina em funcionamento”, sorri Scheila. O “funcionamento” mencionado por ela envolve a separação do lixo da construção civil e a trituração dos galhos de árvores.
 
scheila-de-lima-ecovaleA reunião dos resíduos depende da contribuição da comunidade. Quem faz uma pequena limpeza ou reforma, por exemplo, e tem pouco lixo para jogar, pode deixar este material nas caçambas publicas e gratuitas disponíveis pela empresa. Para saber onde elas estão, é preciso encontrar o roteiro programado pela Ecovale e disponível na rede social. “Trabalhos maiores ou obras maiores, é preciso que a caçamba seja agendada antes delas acontecerem”, ressalta a sócia. Neste caso, o contêiner precisa ser pago. Quem lança o material sem critério, em qualquer ambiente, pode ser notificado pelas prefeituras. Mas, quem agiu sem má fé e tem vontade de consertar o dano, ainda tem chance. “A Ecovale recolhe também o lixo e o leva neste aterro, para o tratamento”, explica.
 
A separação do lixo também é sinônimo de economia. No caso dos resíduos da construção, por exemplo, há mais vantagens para a seleção do “bruto”, como tijolos e telhas. A partir da entrada de forros, plásticos e cimento, o valor pelo recolhimento é maior. A Ecovale explica as tabelas: no aterro industrial, um funcionário é pago essencialmente para garantir a seleção do material.
 
Plano Municipal saindo do forno
 
Em União da Vitória, conforme a engenheira ambiental, Lizandra Cristina Kaminski, o documento está quase pronto. O plano é elaborado em parceria com os acadêmicos do Centro Universitário da Cidade de União da Vitória (Uniuv) e deve ser levado para aprovação, em audiência pública, dentro de dois meses. “Faltam alguns detalhes, especialmente na questão do entulho”, explica.
 
Para pôr na parede
 
De acordo com a Ecovale, todos os clientes podem receber certificação de destinação correta do lixo. Basta pedir no balcão da empresa.

A importância da separação entre resíduos orgânicos e recicláveis

reciclagem-ecovaleQuando falamos em resíduos sólidos, estamos nos referindo a algo resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada.
Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.
 
Ao segregarmos os resíduos, estamos promovendo os primeiros passos para sua destinação adequada. Permitimos assim, várias frentes de oportunidades como:
 
• a reutilização;
• a reciclagem;
• o melhor valor agregado ao material a ser reciclado;
• menor demanda da natureza;
• o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários;
• menor impacto ambiental quando se da disposição final dos rejeitos.
 
A reciclagem reinsere, na cadeia produtiva, materiais como papéis, plásticos, vidros e alumínios, que podem ser reaproveitados, em vez de serem jogados em aterros sanitários, dando início a um processo longo de decomposição. É uma atitude que economiza recursos naturais, água e energia elétrica que seriam utilizados na fabricação de produtos novos a partir de matérias-primas virgens.
 
Além de reduzir o consumo de fontes naturais, contribui para diminuir a poluição do solo, do ar, da água, prolonga a vida útil dos aterros sanitários.
 
Ao reciclarem, os seres humanos estão contribuindo para um desenvolvimento sustentável para o planeta.