4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente

 

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Foto: divulgação

 

Com a presença de 2.500 participantes de 27 Estados e do Distrito Federal, foi aberta nesta quinta-feira (24/10), em Brasília, a 4ª. Conferência Nacional de Meio Ambiente. O encontro vai até o próximo domingo (26/10) e discute soluções para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

 

Os 1.340 delegados (representantes estaduais) vão discutir temas e elaborar propostas para o fim dos lixões, logística reversa e estarão reunidos para propor ações prioritárias envolvendo os eixos de Produção e Consumo Sustentáveis, Redução dos Impactos Ambientais, Geração de Emprego, Trabalho e Renda, Educação Ambiental e também a inclusão dos cerca de 850 mil catadores em atividade no País.

 

Novas Caçambas para Entulho e Resíduos Especiais

 

Cumprindo com o compromisso de investir para melhor atender a população, a ECOVALE recebeu na tarde de ontem (16/10) o segundo lote de novas caçambas estacionárias para resíduos.

 

São dez unidades com capacidade para até 3m³ de entulhos de construção civil ou resíduos vegetais, e mais quatro unidades com capacidade de armazenamento para 5m³ com tampa, para uso em indústrias e estabelecimentos que produzam resíduos especiais Classe I (perigosos) ou Classe IIA (não inertes).

A aquisição de caçambas de menor capacidade visa atender principalmente aos pequenos geradores de resíduos, que muitas vezes acabavam desembolsando o valor de aluguel de uma caçamba comum (5m³) para deposição de pequenas quantidades de material.

 

Esperamos assim estimular a conscientização da população para que não depositem entulhos de construção e demolição ou resíduos de poda e jardinagem nas vias públicas, em conformidade com a nova política de limpeza pública dos municípios de União da Vitória e Porto União.

 

Nova Célula de Resíduos em Porto União

 

Esta semana foram iniciados os trabalhos de construção da nova célula de resíduos do Aterro Sanitário de Porto União.

 

Com o esgotamento da capacidade de armazenamento da antiga célula se aproximando, a construção de um novo espaço para alocação de resíduos se fez necessária. A construção tem prazo para ser finalizada em de cerca de 60 dias.

Você sabe qual a diferença entre aterro sanitário e lixão?

Muitas pessoas se confundem entre essas duas formas de deposição de resíduos, por isso, é interessante pontuar que existem grandes diferenças entre lixão e aterro sanitário.
 
O lixão é um espaço destinado para receber os resíduos produzidos pela população, sem qualquer tipo de planejamento estrutural, ambiental ou tratamento para o líquido liberado por estes resíduos, o chorume, que atinge seriamente o meio ambiente contaminando o solo e a água. Além disso, os resíduos sólidos ficam expostos ao ar livre, propiciando a proliferação de animais transmissores de doenças. Para que esse sério problema seja solucionado, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) prevê a extinção dos lixões em funcionamento no Brasil até 2014.
 
O aterro sanitário é estruturado de forma diferente, servindo também como depósito de resíduos, porém, a estrutura é adequada. Nestes locais são construídas as chamadas ‘células’, onde o solo é impermeabilizado por uma base de argila e uma camada de lona plástica de grande espessura, impedindo o vazamento do chorume para o meio ambiente, e os resíduos sólidos são recobertos com terra periodicamente a fim de evitar maiores problemas.
 
Diferente de muitos municípios brasileiros que ainda têm seus resíduos depositados em lixões, as cidades de União da Vitória e Porto União contam com Aterros Sanitários estruturados e periodicamente supervisionados. Hoje a ECOVALE possui todas as licenças que preveem a destinação correta dos resíduos produzidos pela população, garantindo assim os cuidados com o meio ambiente e visando o bem-estar da comunidade.

Dia da Árvore

 

Neste sábado 05/10 foi realizado na Praça Alvir Riesemberg em União da Vitória, um evento em comemoração ao dia da árvore (21/09).

 

Na ocasião estiveram presentes empresas e instituições que realizaram doação de mudas e sementes de árvores nativas, coleta de óleo de cozinha usado, materiais recicláveis e lixo eletrônico, este último por conta da ECOVALE.

 

O evento atraiu grande público, em parte devido ao dia ensolarado e agradável que se ergueu no sábado, o que fez com que houvesse grande arrecadação de materiais e esgotamento de quase todas as mudas e sementes para doação.

Entrega de Material Eletrônico para Reciclagem

 

Seguindo a política de responsabilidade ambiental, no dia 02 de outubro a ECOVALE realizou a entrega de material eletrônico para reciclagem.

Depois de realizada a separação prévia de grande quantidade de materiais recicláveis comuns (plástico, metal, vidro) presentes nos equipamentos eletrônicos inservíveis, cerca de 2.600 kg de placas e circuitos eletrônicos foram levados até a Hamaya do Brasil, multinacional especializada na comercialização de produtos recicláveis e reusáveis especiais, localizada na cidade de Fazenda Rio Grande-PR.

Preocupação com o Meio Ambiente

Cumprindo com o compromisso de preocupação com o meio ambiente e responsabilidade pela correta destinação de seus resíduos, a ECOVALE e a DE LIMA fizeram a entrega de 31 pneus inservíveis (irrecuperáveis) utilizados na frota das empresas.

Os pneus foram levados até uma empresa especializada no processamento e reciclagem de artefatos de borracha, localizada na cidade de Araucária-PR para que tenham a destinação ambientalmente adequada.

A Invisibilidade dos coletores de Lixo

 

Por Fernanda de Freitas e Poliana Gomes

 

 

Quando colocamos na rua o lixo de nossas casas, deixamos com ele a nossa responsabilidade pelo próprio. Sentimos que nosso papel termina ali. Deixando o lixo na rua nos livramos de tudo que não nos serve mais, voltando ao nosso lar com a consciência tão leve quanto nossas lixeiras. Nosso lixo acaba quando damos o último nó na sacolinha, colocando-a fora da nossa casa, longe dos nossos olhos. Pois bem: é aí que o serviço dos “invisíveis” acabou de começar.

 

Entre o nosso grande papel de colocar os resíduos na lixeira da rua e o seu posterior desaparecimento, entra em cena o coletor. Com a invisibilidade de um mito, destina nosso resíduo e tira de cena os “não desejados” – o desnecessário – de cada residência. Tal visão sobre esse profissional, ao que parece, se baseia unicamente na imagem deste a partir de opinião pessoal, e do que é tido como consenso socialmente: lixeiro.

 

Pois bem, não temos lixeiros. “Lixeiro é quem produz lixo, o coletor está limpando”.[1] A atividade profissional, invisível, faz falta somente quando nosso lixo não sumiu “por mágica” da nossa porta. É incrível que sintamos falta daquilo que no dia-a-dia não reconhecemos. Ainda em relação a estes profissionais, mesmo quando os vemos, não os enxergamos de forma real, exatamente como pessoas comuns cumprindo sua jornada de trabalho. No entanto, podemos dizer que o único aspecto que distancia os coletores de nós, lixeiros – já que, nós sim, produzimos lixo – é que estes sabem o que fazer com o lixo. Reflito se nos distanciamos tanto deste profissional por ele trabalhar com o que, de forma geral, “eu não quero mais”, mas que para ele é matéria-prima do seu serviço.

 

O que significa para você ser um coletor? Transitamos a extremos, associando sua imagem ou ao sofrimento, ou ao heroísmo por trabalho tão pesado, e principalmente, como cumprindo do castigo de quem não estudou. É comum ouvirmos até mesmo nas escolas – local onde o preconceito não deveria estar matriculado – que “até para ser coletor de lixo precisa de estudo”, sendo semeada ainda mais essa discriminação ao associar este emprego como o nível mais baixo em uma escala de merecimentos. Num mundo em que não se quer mais tanta coisa e, quase tudo está a ponto de “não servir mais”, realmente, isso requer muito além de estudo, graduação, horas de leitura e certificados, coletores ensinam todo dia, mais uma vez invisíveis, um pouco de cidadania.

 

Com toda certeza: o coletor trabalha sob chuva, sob sol, e agora até podemos dizer que sob neve. Mas eu diria ainda que sob preconceitos e sob invisibilidade, suas condições adversas vão muito além das condições climáticas.

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[1] Resposta fornecida por um colaborador da Ecovale Tratamento de Resíduos Urbanos à pergunta “O que significa para você ser um coletor” em entrevista realizada para a Caracterização Psicossocial da Organização, do Estágio em Psicologia Organizacional e do Trabalho, desenvolvido pelas acadêmicas de Psicologia da Universidade do Contestado sob orientação da Profª Ms. Daniele Jasniewski.

 

Secretaria do Meio Ambiente lança cartilha com dicas para evitar o aquecimento global

 


 
A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos lançou nesta segunda-feira (16), Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio, a CARTILHA ELETRÔNICA ECODICAS PARANÁ. A publicação explica consequências do aumento da temperatura e traz dicas do que pode ser feito pela população para evitar o aquecimento global.

 

Um dos capítulos da cartilha Ecodicas fala sobre a emissão de gás metano gerado pela decomposição dos resíduos sólidos em aterros sanitários ou lixões. O metano é o segundo mais importante gás de efeito estufa e tem potencial de aquecimento global (GWP) 21 vezes maior que o gás carbônico. Fazer a separação e a coleta seletiva dos diversos tipos de resíduos em casa ajuda a reduzir o volume de lixo nos aterros sanitários e, consequentemente, diminui a emissão de metano na atmosfera.

 

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Visita ao aterro de União da Vitória

 

Nesta quarta-feira (21/08) cerca de 35 alunos do 2º e 3º ano primários da Escola Rural Professor Waldomiro Antônio de Souza, do distrito de São Domingos – União da Vitória – realizaram uma visita técnica ao Aterro Sanitário do município.

 

A visita faz parte de um estudo de pesquisa dos alunos, organizado pelos professores e com vistas à participação em um concurso educacional

 

Os alunos conheceram todo o processo de montagem e operação do aterro sanitário, os caminhos pelos quais os resíduos passam até chegar ao aterro, tiraram dúvidas quanto à separação dos lixos orgânico e reciclável e se mostraram interessados em levar as informações adquiridas na visita para o local onde moram.

 

 

A ECOVALE tem consciência de que é por meio das crianças que conseguiremos alcançar um nível de educação ambiental cada vez maior, por isso devemos ensiná-los, desde muito cedo, quais as maneiras corretas de se tratar o “lixo”, para que estas ações se tornem prática rotineira, habitual, e assim os ensinamentos sejam passados adiante naturalmente.