Ecovale participa da Feira do Meio Ambiente no Colégio Cosmos

feira-meio-ambiente-cosmos-ecovaleA Feira de Meio Ambiente, que conta com o apoio da Secretaria do Desenvolvimento Regional (SDR) de Canoinhas, aconteceu no Colégio Cosmos nessa sexta-feira, dia 22. A Ecovale esteve presente com a exposição de banners e entregando folders sobre a coleta de resíduos e as vantagens de sua destinação correta, visando instruir os alunos.
 
O projeto, com início em abril, tem como foco o meio ambiente, abordando como tema principal a importância das abelhas e seus benefícios para o mundo, com a realização de explicações e mostras de trabalhos desenvolvidos pelos alunos do maternal ao Ensino Médio.
 
Estavam presentes no evento também alunos do Colégio Santos Anjos, CID, APAE, entre outros. Além dos alunos e convidados, as atividades contaram com a presença do vice prefeito de Porto União, o secretário da SDR, Ricardo Martin e o deputado Antonio Aguiar.
 

Falta de separação antecipa fim dos aterros sanitários

De toda a produção de lixo nas Cidades Irmãs, apenas pequena parte é reciclada. Maioria dos resíduos poderia ter destino diferente.
 
aterro-porto-uniao-falta-reciclagemÉ uma montanha de lixo. Uma montanha que cheira mal e que está cercada por materiais passíveis de um final feliz e bem menos sujo. Os números confirmam o despreparo do que é feito em casa: União da Vitória recicla apenas 2% do que é coletado. De toda a produção que vai para o aterro, pelo menos 200 toneladas por mês poderiam ser recicladas. Por lá, além de ocuparem o espaço do popular “rejeito”, confundem-se e perdem-se no tempo.
 
Os efeitos da falta de separação afetam, inclusive, os cofres públicos. De acordo com o coordenador do projeto Ecocidade, a nova vala inaugurada no município em outubro custou R$ 190 mil. “Para uma vida útil de apenas seis meses”, aponta Sidnei Cieslak. “Se tirássemos essa quantidade que poderia ser reciclada, a vida útil seria maior e os gastos bem menores”, completa.
 

Giovania Letícia de Lara - Assistente administrativa da Ecovale

Giovania Letícia de Lara – Assistente administrativa da Ecovale


 
Em Porto União, a situação não é diferente. O aterro, inaugurado em 2003 na comunidade do Legru, está em sua quarta ampliação. O local recebe todo mês 570 toneladas. Uma breve visita ao endereço causa espanto: mochilas, brinquedos, colchões e uma infinidade de potes e garrafas plásticas, amontoam-se entre as sacolinhas. O volume, menor que União da Vitória, onde a produção chega às 820 toneladas mensais, é fruto da coleta seletiva. No município, o sistema é mantido pela Ecovale e cobre todos os bairros. Mesmo assim, por descuido ou desconhecimento, boa parte do lixo que poderia ser reciclado ainda vai parar no aterro. “Hoje é assim: no chão é lixo que pode ser reciclado e no alto é orgânico”, lembra a assistente administrativa da Ecovale, Giovania Letícia de Lara, referindo-se ao modelo sugerido aos moradores como incentivo à separação.
 
O acúmulo de lixo, que compromete à vida útil dos aterros e causa um enorme desconforto ao meio ambiente – alguns materiais demoram séculos para entrar em decomposição – custam caro e inquietam ambientalistas. Pela legislação, até o próximo ano os lixões precisam ser transformados em aterros sanitários. “Em virtude disso, tem que aumentar o prazo de vida útil dos aterros e isso só vai acontecer quando as pessoas separarem o que realmente pode ser reutilizado”, avalia o estudante do curso de Meio Ambiente do Colégio Túlio de França, Osni Schroh. “Fazendo isso, vamos manter o aterro só para aquilo que não tem solução”, defende. Ao mesmo tempo em que a preocupação pela falta de separação cresce, a produção em massa segue linhas desordenadas. Em média, o brasileiro produz até 1,5 quilo por dia.
 
Maioria do que vai para o aterro poderia ser reciclado: papeis e garrafas lideram o volume

Maioria do que vai para o aterro poderia ser reciclado: papeis e garrafas lideram o volume


 
O destino correto do lixo mobiliza outras frentes. Nas Cidades Irmãs, as cooperativas de catadores começam a trilhar novos caminhos. Em União da Vitória o segmento está na fase preparatória, mas já apresenta uma cooperativa legalizada e com endereço. Ela reúne os trabalhadores no antigo Terminal de Calcário, no Bairro São Sebastião. Por estar em São Cristóvão, as ações de mobilização ocorrem especialmente ali. “Nós vamos lançar o projeto da coleta seletiva a partir de fevereiro do ano que vem e, em janeiro, haverá reuniões para discutir o tema”, lembra Cieslak. A proposta segue em quatro eixos. “Fomentação da cooperativa, criação do centro de triagem, coleta seletiva e educação ambiental”, lembra o coordenador.
 
Comportamento
 
A Ecolave, que explora o serviço de coleta do lixo desde 1999 nas Cidades Irmãs, esbarra nas atitudes de alguns moradores. É o caso, por exemplo, de quem abusa dos horários de coleta. Normalmente, o caminhão de coleta passa à noite nas regiões mais centrais. “Antes das 7 horas da manhã passamos de novo, para dar uma ultima olhada, mas pouco tempo depois já tem lixo sendo colocado nas lixeiras”, comenta Giovania.
 
Além do aspecto visual prejudicado, o lixo na lixeira, o dia todo, é sinônimo de mau cheiro e de destino incerto: catadores informais podem abrir as sacolas ou, em outros casos, elas são rasgadas por animais. O comportamento é comum, inclusive, no centro. “Tem gente que joga restos de comida nestas lixeiras, mas a obrigação dos nossos funcionários é de recolher outro tipo de lixo. Eles recolhem papeis do chão, folhas”, lembra. Em casos mais singulares há até furto dos sacos plásticos, o que limita a ação de limpeza dos trabalhadores.
 
Lixo hospitalar
 
Aterro de Porto União foi inaugurado em 2003 e já está em sua quarta ampliação

Aterro de Porto União foi inaugurado em 2003 e já está em sua quarta ampliação


 
Segundo a Ecovale, quando o serviço de coleta do lixo hospitalar era mantido pela prefeitura – e, portanto, ela pagava a despesa – cerca de 300 nomes, entre eles clínicas, hospitais, farmácias e consultórios, apareciam na lista para atendimento. O modelo mudou e hoje o pagamento é particular. “Nossa lista ficou bem menor. O número é menos da metade”, aponta a assistente.
 
A empresa não tem como checar o destino clandestino, mas aposta que ele existe. Parte do lixo contaminado pode estar indo para os aterros, de maneira clandestina, ou, em ações ousadas, sendo misturado ao lixo das entidades que pagam pelo serviço.
 
Por Mariana Honesko
Fonte: Portal Vvale

A questão ambiental e a sociedade

Por Jaqueline Viero e Osni Schroh
 
A sociedade civil tem um papel importante de forma geral: unir-se a favor do meio em que vive de maneira dinâmica, buscar alternativas propondo um mundo mais humano e desenvolver um trabalho coletivo, sério e produtivo. Com isso, aos poucos poderá ser mudada a forma de pensar do homem e, futuramente, teremos uma redução dos problemas ambientais causados pela falta de instrução, de informação e, principalmente, de responsabilidade. Pesquisadores e conservadores da área ambiental dizem que, futuramente, ou seja, aproximadamente daqui a vinte anos, teremos uma escassez dos recursos naturais. A falta de água doce no planeta vai afetar a população mundial. Isso significa que a água será regrada e se tornará um bem valioso.
 
É por esses e outros motivos que a mudança deve começar desde já e não se pode deixar para amanhã. Por isso, se cada um contribuir com o pouco do que sabe podemos ajudar o meio ambiente, como por exemplo evitar as queimadas tanto na área rural como na área urbana, deixar resíduos nas ruas, utilizar adequadamente o consumo de água e, principalmente, o comprometimento na proteção da fauna e flora.
 
O ecossistema pede socorro e o homem visa apenas seus interesses, não se preocupa com os animais e as plantas e, consequentemente, cresce a extinção. Daqui a alguns anos futuras gerações não terão oportunidade de conhecer as variadas espécies de animais e árvores que hoje conhecemos. As ONGs (Organizações Não Governamentais) que trabalham com o meio ambiente e fazem um trabalho sério, voltado para o processo de formação e informação para a sociedade desenvolvem, além disso, a consciência crítica sobre questões ambientais e levam não somente à comunidade, mas também aos voluntários, atividades sobre preservação do equilíbrio ambiental. Interessar-se pelo meio ambiente é estar atento a tudo que acontece, é conscientizar a população, desenvolver trabalhos em escolas, nas ruas e, principalmente, levar informações às pessoas menos informadas do que vem a ser um meio ambiente ecologicamente equilibrado, de uso comum do povo e que, ao mesmo tempo, é essencial a uma sadia qualidade de vida.
 
Cabe à coletividade o dever de defender o meio ambiente e preservá-lo para às presentes e futuras gerações, devido ao fato de que o meio equilibrado e saudável tem direito garantido constitucionalmente. E para que tal direito seja posto em prática, primeiro há que se falar em uma conscientização global. A sociedade está em constante transformação, tem forças para trabalhar em cima disso e busca a compreensão e a coletividade. Deve ser ela a responsável pela solução e não fazer o papel de vítima.
 
 
Jaqueline Viero e Osni Schroh são alunos do curso Técnico em Meio Ambiente.
 
FONTE: Jornal O Comércio

IAP, Prefeitura e Ecovale discutem destinação de resíduos

 

Foto: divulgação

Foto: divulgação


 

No início do mês o prefeito Pedro Ivo Ilkiv e o vice, Jair Brugnago, tiveram agenda, no gabinete da prefeitura, com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para trabalhar solução efetiva sobre destino correto de resíduos sólidos, conforme estabelece a legislação vigente. Participaram da reunião representantes das secretarias de Obras, Administração, Planejamento, Departamento Jurídico e empresa Ecovale.
 
O IAP e a prefeitura discutem, há cerca de 60 dias, solução definitiva quanto à coleta de lixo e resíduos sólidos. O evento desta sexta-feira formalizou que a administração municipal, atendendo à legislação sobre o assunto que prevê responsabilidade de destino do lixo, abdica de recolher qualquer tipo de resíduos sólidos (galhos, entulhos e demais materiais) cabendo somente a empresa Ecovale recolher e destinar esses materiais corretamente. Ainda, a prefeitura não tem responsabilidade sobre a geração e não detém espaço para esse destino. Tudo isso está sendo feito em atendimento às Leis Ambientais.

 

4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente

 

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Foto: divulgação

 

Com a presença de 2.500 participantes de 27 Estados e do Distrito Federal, foi aberta nesta quinta-feira (24/10), em Brasília, a 4ª. Conferência Nacional de Meio Ambiente. O encontro vai até o próximo domingo (26/10) e discute soluções para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

 

Os 1.340 delegados (representantes estaduais) vão discutir temas e elaborar propostas para o fim dos lixões, logística reversa e estarão reunidos para propor ações prioritárias envolvendo os eixos de Produção e Consumo Sustentáveis, Redução dos Impactos Ambientais, Geração de Emprego, Trabalho e Renda, Educação Ambiental e também a inclusão dos cerca de 850 mil catadores em atividade no País.